Escrever um código que funcione é a premissa básica de qualquer programador. Portanto, somente isso não basta. Além do correto funcionamento e da melhor estruturação do algoritmo em termos de custo computacional (análise de algoritmos), uma caraterística que tem ganhado bastante espaço nas discussões mais modernas, é o quanto o código é limpo.
Há algumas definições um pouco diferentes do que é um código limpo, porém entre os principais autores que abordam esse tema, algumas características são convergentes: simplicidade, ausência de duplicação, facilidade de leitura e elegância.
Criar e manter as soluções computacionais com as características de código limpo, também conhecido como “clean code”, não é somente desejável – é necessário. Se o código não estiver limpo, o desenvolvimento decai com o tempo. Eventualmente, chega a um tal ponto de incerteza, dor e frustração que parece ser mais fácil começar de novo e reescrever tudo do início. Obviamente que se a reescrita não for melhor que o original, o problema persiste, e em pouco tempo a equipe acaba onde tinha começado.
Com base nisso, o time de produto da Projedata constantemente vem se especializando para desenvolver códigos melhores, aplicando conceitos de códigos limpos que permitem a entrega de maior qualidade ao cliente, agilidade nas manutenções e facilidade para novos colaboradores conhecerem nossos produtos.
Uma obra referência para quem tem interesse em conhecer mais sobre o assunto é o livro “Clean Code: A Handbook of Agile Software Craftsmanship”, de Robert C. Martin. O autor traz dicas sobre nomes de variáveis e funções, como escrever um bom comentário (e evitar os maus), formatar o código para melhor leitura e clareza (desde a indentação até a quantidade de linhas de cada classe) e quanto optar por arquitetura dividida em objetos “inteligentes” ou pela simplicidade.
“Grandes programadores não pensam em códigos que serão escritos, mas sim em histórias para serem contadas. A linguagem de programação é apenas a ferramenta usada para contar a história.”