A tecnologia está cada vez mais avançada, proporcionando a criação de sistemas e ferramentas que têm tomado conta do mercado de trabalho. Com avanços tão rápidos, muitos teóricos começam a defender o início da 5ª revolução industrial.
Para entender novas tendências, é preciso conhecer as que já existiram. Resumidamente, iniciou com a sociedade caçadora-coletora, depois o 2.0 para agrária, na terceira industrialização, até chegar na revolução atual, da informação.
Os pesquisadores do Fórum Econômico Mundial explicaram a próxima evolução em cinco pontos: economia de escala, uniformidade, concentração, vulnerabilidade, impacto ambiental alto e consumo em massa dos recursos. Em ordem, a sociedade 5.0 terá as seguintes características: economia de resolução de problemas e criação de valor, diversidade, descentralização, resiliência e sustentabilidade e harmonia ambiental.
Se a era 4.0 nos trouxe realidade virtual, Big Data, sensoriamento remoto, interfaces entre cérebro e computador (BCI) e tantas outras tecnologias avançadas, a 5ª revolução busca usar essas ferramentas para dar um passo em direção a humanização e sustentabilidade.
As máquinas inteligentes irão cada vez mais tomar conta do mercado, capazes de desempenhar uma parcela grande de tarefas de forma eficiente e ágil. Esse avanço remodelará o mercado de trabalho como conhecemos. Enquanto as vagas que são puramente operacionais e repetitivas são substituídas por softwares e inteligência artificial, pelo outro lado haverá uma demanda crescente em profissionais de tecnologia da informação e áreas semelhantes.
A evolução da medicina, saneamento básico e acesso à educação têm prolongado a vida da população. Com a aposentadoria cada vez mais tardia, a 3ª idade terá que correr atrás de capacitação, enquanto as gerações mais novas já têm nascido com um smartphone nas mãos. O analfabeto dessa revolução será aquele sem domínio tecnológico, exigindo um planejamento mundial para garantir a empregabilidade das gerações passadas.
Na parte da sustentabilidade, haverá metodologias baseadas na preservação do meio ambiente, como a 6R (reconhecer, reconsiderar, realizar, reduzir, reutilizar e reciclar), e os princípios LED (Design de Eficiência Logística). Na mesma linha do “slow fashion”, que incentiva o consumo consciente de roupas e acessórios, visando reduzir o uso excessivo de recursos naturais, incentivar comércio de segunda mão e prolongar a vida útil de peças, o futuro espelhará esse conceito na compra de todos os bens materiais.
Atualmente já é possível observar avanços incríveis na tecnologia e como ela já está impactando diversas empresas ao redor do mundo. Não há como escapar desse cenário, por isso, cada empresa deve começar ao menos a refletir sobre como serão as adaptações à essas mudanças.